Xi Jinping - O LADO SOMBRIO DO ÓDIO ( ou seria Darth Vader?!)

O LADO SOMBRIO DOS NOSSOS SENTIMENTOS Paulo Fernando Silvestre Jr. Todo fã de “Star Wars” sabe que o ódio alimenta o lado sombrio da Força, que dá poder aos grandes vilões da saga, como o icônico Darth Vader (visto na foto acima). Mas, de acordo com o personagem Yoda, o lado sombrio não é mais forte, apesar de ser “mais rápido, mais fácil, mais sedutor”. Essa frase, dita no “Episódio V: O Império Contra-Ataca”, já tem quase 41 anos. Mas, de uns anos para cá, todos nós estamos tendo a oportunidade de decidir, em nosso cotidiano, quem é o mais forte: o ódio ou o amor, ou, pelo menos, sentimentos ruins frente aos bons. O mecanismo que viabiliza isso são as redes sociais, onde passamos horas, todos os dias, consumindo todo tipo de conteúdo para aprendermos algo ou, na maioria das vezes, por diversão. Do lado das plataformas, elas tentam vender de tudo que nelas for anunciado. As emoções são uma poderosa ferramenta nesse processo. A essa altura, já se sabe que as publicações que aparecem mais, que “viralizam”, são aquelas que despertam emoções mais fortes no público. O problema é que essas emoções não precisam ser boas: precisam apenas ser intensas. Elas falam às camadas mais primitivas de nosso cérebro, que cuidam de reações mais instintivas, frente àquelas racionais, das áreas mais recentes. Dessa forma, essas publicações são melhores em vender produtos e até ideias. De uns anos para cá, algumas pessoas perceberam que disseminar o ódio funciona melhor que propor bons sentimentos, e muito melhor que explorar o lado racional do público. Os ódios e os medos da sociedade se juntam às causas desses grupos, para que convençam as massas de maneira muito eficiente. Faltava uma ferramenta que pudesse servir de veículo a isso. As redes sociais e seus algoritmos de relevância caíram como uma luva para esse propósito, pois naturalmente agrupam pessoas com sentimentos e ideias semelhantes. Com isso, as empresas que são donas dessas plataformas faturam bilhões de dólares. Seus algoritmos se tornaram a máquina definitiva de convencimento. O efeito colateral disso é a enorme polarização, que vem colocando a própria sociedade em risco. Quando são confrontadas com o tema, essas companhias tentam se esquivar de sua responsabilidade nesse processo de disseminação do ódio. Querem apenas a parte boa da manipulação do público. Mas um poder tão gigantesco embute necessariamente uma responsabilidade igualmente grande. Por isso, um dos grandes desafios de nossa sociedade é se contrapor ao caminho “mais rápido, fácil e sedutor” do ódio. Como os diferentes grupos de poder que se valem desse mecanismo não o devem abandonar por vontade própria, cabe a cada um de nós rejeitar não apenas esse método, como todos aqueles que fazem uso dele. Caso contrário, nossa sociedade corre seríssimo risco de se tornar insustentável em breve. O ódio é mais forte que o amor? ➖➖➖O que você acha desse tema?

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